E continuo eu em modo de devoradora de livros.
A Vida num Sopro, José Rodrigues dos Santos - Para ser muito sincera este romance não me arrebatou. É muito bem escrito, com um vocabulário bastante rico e com expressões resgatadas de Trás-os-Montes deliciosas (sendo filha e neta de transmontanos essas expressões lembraram-me muitas pessoas e momentos). É um livro esforçado, cuidadoso ao descrever cidades e a situar-se de factos históricos correctos, mas falta qualquer coisa, falta aquele "je ne sais quoi" para deixar uma marca forte.
Budapeste, Chico Buarque - Chico é Chico e com este livro que foi o seu primeiro romance ele prova que tudo o que faz, faz bem. Se há um defeito é o livro ser tão curto. A maneira atropelada com ele escreve passando tanta informação ao mesmo tempo, tantas cores, tantas imagens, tantos cheiros é como fossemos capazes de invadir a mente de José Costa (o personagem principal) e ver tudo o que lhe passa na cabeça, tudo ao mesmo tempo, o que ele pensa e os seus devaneios. Fácil, muito fácil de ler. Bom para quem não gosta de livros muito extensos.
A saga Twilight (Crepúsculo), Stephenie Meyer - Com toda essa euforia em torno destes livros e filmes, acabei por me render e deixar apaixonar por Eduard Cullen (o vampiro bonzinho da história) também. Os dois primeiros livros lê-se de um fôlego só, leitura muito fácil e leve, aquele tipo de história que nos prende. Já os outros dois, Eclipse e Breaking Dawn, são muito chatos o último então é enorme, e muito ridículo.
Os livros não estão por nenhuma ordem, mesmo porque leio vários ao mesmo tempo, ou por vezes começo um fico viciada, deixo todos os outros e uns meses depois volto a eles e os vou acabar de ler. Ou seja, uma confusão como eu própria.
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