quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Psicologia

Estou a pensar deixar-me dos estudos das Relações Públicas e dedicar-me a estudar Psicologia. Analisando alguns factos recentes e tendo em conta outros não tão recentes começo a acreditar que os meus conselhos de amiga /conhecida são bastante apreciados e muitas vezes repetidamente requeridos.
Já que não resolvo a minha vida ao menos ajudo os outros a resolver a deles.

domingo, 23 de novembro de 2008

Não entendo

Porque hoje é domingo e eu estou com preguiça.
Porque enquanto não entendo é muito melhor do que depois de entender.


"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
Clarisse Lispector

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Um poeminha do poetinha

Soneto De Separação
Vinicius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto


De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente



Gosto tanto de Vinicius que até doi e deste soneto e das parcerias dele com o Tom. E do Rio. E já passou um ano, desde que tirei esta fotografia.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Rotina

Isto de não ter rotina comigo não resulta. Sou daquele tipo de pessoa que vou adiando as coisas o quanto posso e depois ando sempre aflita a fazer tudo à última hora. E apesar de ainda não estar a trabalhar os dias passam e eu tenho sempre montes de coisas para fazer, os trabalhos de grupo do mestrado (uma verdadeira dor de cabeça), os trabalhos de casa das aulas de espanhol, livros para ler, coisas da casa para tratar e a verdade que que acabo por sempre não ter tempo para nada.
Organização precisa-se! Urgente!

sábado, 8 de novembro de 2008

Mito??

E hoje disseram-me que a crise financeira que vivemos é um mito inventado pelos media para venderem, já que toda a gente fala nisso mas ninguém sente o seu impacto.

Fiquei sem saber se a pessoa acreditava mesmo naquilo, se estava a ser sarcástica ou se estava a falar de uma forma tão subjectiva e tão filosófica que só uma explicação transcendental poderia explicar!!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Playlist

Será que sou a única pessoa que se irrita quando visita um blog, página de perfil e etcs e uma playlist começa a tocar?
Normalmente quando estou ao computador estou a ouvir música e de repente ter outras músicas ali misturado irrita-me, e lá ando eu à procura do sítio onde posso parar a música não solicitada.
Para todos que querem partilhar os seus gostos musicais porque não uma simples lista com o nome das músicas e de quem as toca. Ou será que existe um função onde posso ter activo o som do media player e desactivo o som dos blogs, paginas web e demais?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Mudança


Espero que a onda de esperança no futuro que a eleição de Obama gerou, se reflicta em outros sectores como a economia.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Glycerine

Gosto de me perder no Youtube, e encontrar sentimentos passados presos em músicas adormecidas dentro mim mas não esquecidas. Bush e Pearl Jam recordam-me tempos já tão passados que por vezes nem sei se são memórias minhas ou de alguém que vi num filme ou li num livro, não me reconheço como a mesma desse tempo, não era melhor nem pior, apenas uma pessoas diferente, com objectivos diferentes.

Mas as músicas ficam, e continuam a significar muito e reciclam-se dando roupagem a sentimentos muito actuais. Afinal as coisas mudam mas não é assim tanto!

Glycerine - Bush

http://www.youtube.com/watch?v=m4jLHxbX3NA

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quando as estrelas deixam de brilhar

É difícil perceber aqueles que desistem de lutar. A vida não é fácil para ninguém, mas eu fico triste a ver pessoas tão especiais sem força para continuar. Dos fracos é fácil entender a desistência mas não dos iluminados.
É nesta altura é que eu percebo o quanto a minha força é o mais importante, porque é ela que me guia em direcção aos meus sonhos sem desistir e sempre com um sorriso.
Hoje é daqueles dias que estou triste, por ver que pessoas que eu admiro, estão a deixar-se levar dor e dificuldade, eu sei que não é fácil mas desistir nunca pode ser a solução. É nestas horas que eu penso que talvez eu veja o mundo cor-de-rosa demais!
Mas eu não me conformo e continuo a acreditar que antes de perder toda a sua luz esta estrela vai ganhar novo alento e voltar a iluminar os que a rodeiam!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O tempo nao pára - Cazuza

Cazuza não é um cantor que escute sempre. Mas gosto muito das músicas dele e quanto o escuto, faço-o com muito prazer, gosto da raiva e do incorformismo misturado com musicas de um romantismo muito próprio.

E o tempo nunca pára…

E hoje, quase dois meses depois de passar do plano à acção, analiso o que tenho vivido e vejo como as coisas pensadas são tão diferentes das vividas. Vejo agora que, mais uma vez, não fui eu que escolhi o momento, eu fui escolhida pelo momento. Gosto de pensar que eu tenho controle em tudo o que me diz respeito, mas depois vejo o quanto é importante as coisas acontecerem quando têm que acontecer, e não quando eu quero que aconteçam. Agora a espera, a preparação, a pesquisa, a ansiedade fazem sentido…

Só não estava preparada, nem ninguém me alertou que por mais que existam telemóveis, skype, MSN, cartas nada substitui o olhar de um amigo, quando não conseguimos falar do que sentimos mas eles adivinham, o quanto faz falta rir até não poder com a cumplicidade daqueles que mais gostamos.